sábado, 25 de maio de 2013

FESTIVAL CHORO E JAZZ JERICOACOARA 2013






Arley Ribeiro e o mestre Hermeto Paschoal em 2010

Primeiramente queria agradecer a Capucho Produções pela iniciativa do evento, que a meu ver se torna o evento mais importante no cronograma de eventos da paradisíaca Jericoacoara, acompanho o evento desde 2009 em sua primeira edição e não é difícil notar a evolução do mesmo, tenho o prazer em fotografar os músicos que ali se apresentam, o público que prestigia o evento  recebe um presente a cada apresentação, pois geralmente são músicos extramente talentosos e conhecidos da cena internacional.

Como dica de hospedagem deixo o link abaixo: 
http://www.booking.com/hotel/br/casa-stael.html

Alguns clics by Arley Ribeiro deste lindo evento cultural de Jericoacoara...


Yamandú Costa










matéria retirada do Jornal Diário do Nordeste vide link:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1271057

Aos sábados, em Jericoacoara, o Bandão Choro Jazz vai à praça principal no final da tarde e solta repertório instrumental de jazz e música brasileira. São os alunos da escola inaugurada pelo Festival Choro Jazz, que ao longo do ano, dão o gostinho da mostra. Em dezembro, por uma semana, a cidade de Jijoca será o ponto de chegada de grandes instrumentistas, inseridos no circuito internacional de música. Todos de pé na areia e instrumento em punho.

O cantor João Bosco é um dos nomes confirmados no evento deste ano

Para o fim deste ano, parte dos convidados já está definida: Renato Borghetti Quarteto, Alegre Corrêa, Maestro Laércio de Freitas, Louise Wolley Septeto (SP), Nonato Luiz, Túlio Mourão, Gilson Peranzetta e Mauro Senise, o trompetista de Nova Orleans Terrence Blanchard, a cavaquinista Luciana Rabelo e o mestre João Bosco. O festival homenageará o compositor e pianista Ernesto Nazareth, um dos precursores do choro, que teria completado 150 anos em março. As datas também já saíram: Fortaleza, de 28 a 30 de novembro, e Jericoacoara, de 3 a 8 dezembro.

"A minha ideia foi chamar um grande pianista brasileiro e juntá-lo com uma orquestra do Ceará para a homenagem. E que fizessem uma peça inédita para Ernesto Nazareth", adianta Capucho, coordenador do festival. O pianista escolhido foi Laércio de Freitas, músico que acompanhou por muitos anos o sexteto de Radamés Gnattali, outra referência da música brasileira. A orquestra ainda não foi confirmada.

Ainda do lado brasileiro da programação, João Bosco é um dos presentes da edição. Ele estará em Jeri durante toda a mostra, como espectador, e sobe ao palco com show de encerramento. "João Bosco era um sonho que eu tinha já há três anos. Ele topou vir e o mais legal, disse que queria assistir um pouco o festival", comemora Capucho. O clima em Jericoacoara durante o Choro Jazz, lembra, é sempre desse convívio entre os músicos, com o público, da maneira mais informal possível, na beira da praia, ou nas festas organizadas pela produção.

"Lá não é um festival de entretenimento, é um festival de cultura. Tem aquela comida maravilhosa em qualquer lugar, tem a praia, o clima, você respira música. Todo mundo fica ali. Ano passado, o Gabriele Mirabassi (clarinetista italiano) falou, ´Capucho, parecia um sonho, eu olhava, estava do lado do Cristóvão Bastos, do Duo Assad, do Guinga, isso não existe em lugar nenhum´", ilustra.

Outra participação inédita será a de Terrence Branchard. Ano passado, apesar da participação de nomes como Raul de Souza, segundo o coordenador, houve quem reclamasse que estava faltando jazz. Muitas das atrações seguiam a linha do instrumental brasileiro, do choro, ou mesmo a canção, cantada. "O festival choro jazz é mais um nome, um fio condutor. O importante é saber que existe qualidade. Procuro sempre dar prioridade a música brasileira, que é muito pouco divulgada e são os verdadeiros clássicos que a gente tem. Mas para não ter reclamação, fui buscar um jazzista americano lá do berço, de ´New Orleans´ para vir quebrar tudo", brinca.

Agenda
A antecipação da programação em mais de seis meses, explica Capucho, é uma exigência de produção dos artistas, em especial, dos instrumentistas internacionais que vem ao festival. Para garantir a presença, ele adianta a seleção. Outro ponto, é a parceria do Jeri Choro Jazz com o Brazil Camp, festival dedicado à música brasileira realizado em agosto, na Califórnia. "Eu anuncio a programação lá, exibo um vídeo sobre o nosso festival. E ele vem todo ano para Jeri. Tanto o presidente, como estudantes de música, que participam das nossas oficinas e aproveitam a programação", reforça.

A programação pode sofrer alterações, diz Capucho, devido a dificuldade em captar patrocínios este ano. Algumas empresas, explica, estão muito focadas em eventos esportivos, em virtude da Copa do mundo e acabam esquecendo que a cultura faz parte do contexto. "O que você vai proporcionar para o turista que vem? Só o futebol? Não, os caras querem conhecer outras coisas. Futebol já tem grandes empresas patrocinando. Eles tem que cercar com coisas que agreguem valor além das competições", recomenda.

O momento do festival, avalia, apesar dos contratempo de produção, é bom. Desde o ano passado fazem parte do Fórum Europeu de Festivais, inseridos em um circuito internacional; e este ano foram convidados para o festival de Barbados, no Caribe, com o qual está sendo estudado um programa de intercâmbio com a escola de Jericoacoara.

"A nossa programação está 90% fechada. Mas, como no choro e no jazz existe muito improviso, eu sigo na mesma linha. De repente, vamos ter uma boa surpresa ainda até lá", deixa no ar.

Mais informações:Festival Choro Jazz. Em Fortaleza, de 28 a 30 de novembro, e em Jericoacoara, de 3 a 8 dezembro.
Contato: www.chorojazz.com




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